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Não é caro ser vegano

É mito dizer que alimentação livre de produtos de origem animal tem alto custo pois não é caro ser vegano, entenda neste artigo

Atualizado em

Quem disse que para seguir uma alimentação vegetariana ou vegana é preciso gastar mais dinheiro do que em uma dieta onívora? Esse conceito errôneo é bem comum entre aqueles que veem o estilo de vida vegano de fora e pensam que se faz necessário o uso de “produtos especiais” no cardápio. Não é caro ser vegano!

Na verdade, além de possuírem todos os nutrientes para o funcionamento do corpo, os alimentos de origem vegetal, como grãos integrais, hortaliças e frutas frescas são as opções mais saudáveis, sustentáveis e econômicas disponíveis.

São encontrados frescos nas feiras semanais, podendo ser ingeridos in natura ou minimamente processados com preparações domésticas rápidas e simples.

Quando os alimentos são comprados diretamente daqueles que produzem em menor escala em suas hortas orgânicas, melhor ainda! Dessa forma, estará fortalecendo os pequenos produtores regionais, contribuindo para a distribuição de renda de forma mais justa e equilibrada.

Quanto mais natural, melhor para saúde e para o bolso!

Ao consumirmos os alimentos naturais, interagimos com os nutrientes presentes em sua estrutura original, como os pigmentos ricos em vitaminas e os compostos antioxidantes que atuam na prevenção de diversas doenças (que tal aprender a fazer a panaceia, uma bebida para fortalecer a imunidade?).

Quando ocorre a manipulação na indústria, além do valor econômico aumentar significativamente, os compostos benéficos se perdem devido a sua grande sensibilidade e instabilidade, ao serem expostos aos processamentos – elevadas temperaturas, luz, adição de conservantes e estabilizantes.

Opções para provar que não é caro ser vegano

não é caro ser vegano

Uma das maiores preocupações que existe entre os adeptos das restrições alimentares é a proteína. Portanto, a combinação de cereais e leguminosas na mesma refeição proporciona todos os aminoácidos essenciais necessários, ou seja, o popular prato brasileiro composto por arroz e feijão é uma ótima fonte, além de ser acessível financeiramente e já estar incluído no hábito cotidiano.

Para suprir recomendações específicas de indivíduos veganos e vegetarianos, os vegetais verdes escuros, como brócolis comum, couve e espinafre se fazem excelentes opções por serem ricos em cálcio e ferro, podendo ser facilmente incluídos na dieta, além de possuírem baixo custo.

Não precisa se apegar à soja! Ela está no topo dos alimentos contaminados por agrotóxicos e faz parte do mesmo grupo dos feijões, lentilhas e grão de bico, podendo facilmente ser substituída por dessas opções mais saudáveis.

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Não caia na tentação de tomar caríssimos suplementos de proteínas ou de qualquer outro nutriente que não seja a vitamina B12 – presente exclusivamente em alimentos animais e, de fato, o nutriente menos ofertado para o grupo restrito, como veganos e vegetarianos. Portanto, é fundamental consultar ao médico ou nutricionista para ter uma orientação individual.

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No caso dos produtos lácteos, a troca do leite animal por um leite vegetal pode ser realizada através de uma simples e barata receita caseira, utilizando aveia ou gergelim que são fonte de aminoácidos, cálcio e fibras, além de serem de baixo custo e acessíveis a granel em lojas de produtos naturais. Aprenda, abaixo, como preparar:

Aprenda a fazer kombucha, uma bebida que protege e trata o intestino de doenças, neste artigo especial.

Catarina Goldani

Catarina Goldani

Nutricionista vegetariana especializada em Fitoterapia Clínica pela UFRJ e educadora de Alimentação Viva pelo projeto Terrapia na Fiocruz.

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