Muito prazer, chocolate
Esclareça dúvidas sobre essa delícia que produz sensação de bem-estar
Por Rachel Lopes
Não há como fugir dele. O chocolate está em toda parte: na mochila das crianças, nos supermercados e nos melhores locais de alimentação. Não há como resistir. A questão é saber até onde o chocolate pode auxiliar ou prejudicar a sua saúde. Cada vez mais temos informações diferentes acerca do chocolate, uns afirmam que faz mal, outros defendem que, se consumido com moderação, não só melhora as condições do funcionamento do corpo como auxilia na dieta.
Consuma a quantidade certa
Nutritivo, contém vitaminas e sais minerais, além de flavonoides, que são antioxidantes capazes de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. O chocolate ainda contém serotonina, que ao ser liberada ao corpo produz enorme sensação de bem-estar e prazer.
A Organização Mundial de Saúde não recomenda o consumo de nenhum tipo de doce, mas para quem não resiste, o importante é não ultrapassar o limite diário de até 50 gramas de chocolate para adultos e 14 gramas para crianças até três anos. Isso devido à grande quantidade de açúcar e gordura, que podem gerar impactos negativos no organismo. Dê preferência ao chocolate amargo que, por ter mais quantidade de cacau, apresenta teor mais alto de flavanoides.
Como equilibrar o organismo após os exageros no consumo
Caso você ultrapasse seu limite diário, é importante buscar um equilíbrio alimentar no dia seguinte ao alto consumo. Uma dieta rica em proteínas, frutas e cereais ajuda no processo digestivo e gera um efeito positivo de desintoxicação alimentar. Sucos também são bem-vindos, pois oferecem ao corpo os sais minerais e vitaminas que ele precisa.
Dúvidas frequentes : É afrodisíaco? Prejudica a pele?
É importante também esclarecer a diferença entre “diet” e “light”. O primeiro, por não ter açúcar na sua composição, precisa de um alto teor de gordura para ter uma composição semelhante ao original e são indicados para diabéticos. Já a versão “light”, tem menos gordura e por consequência, menos calorias.
Outra dúvida muito frequente é se o chocolate dá espinhas. Não existe nenhum estudo científico que comprove a relação entre o alimento e o efeito na pele. Inclusive, existem alguns tratamentos para a pele que são realizados com as propriedades do chocolate. Usados desde a época de Cleópatra, na antiguidade, ele hidrata a pele ajudando a reduzir o ressecamento natural e o envelhecimento.
Uma crença também bastante popular diz respeito à ligação entre o chocolate e o sexo. Considerado um afrodisíaco, até hoje o que foi comprovado cientificamente é que como ele é capaz de liberar a serotonina, responsável pelo prazer, pode-se fazer alusão à fusão sexual. O chocolate estabiliza neurotransmissores relacionados a satisfação corporal, liberando endorfinas na corrente sanguinea.
A origem dos ovos de chocolate
A tradição surgiu em comemoração ao início da primavera há cerca de 3000 anos atrás, no Hemisfério Norte, onde eram ofertados ovos pintados ao povo e também aos deuses. As cores eram vibrantes em representação à vida, já que era o regresso de um inverno rigoroso, onde muitas perdas de entes queridos eram sentidas. No inverno, a natureza se encontrava repleta de neve e o retorno ao verão era a celebração de uma nova vida brotando.
A Páscoa – época do ano em as pessoas se presenteiam com ovos de chocolate – coincide com o calendário cristão, representando a ressurreição de Cristo. De geração em geração, ocorreram modificações e outros produtos entraram no circuito atendendo ao apelo de consumo da revolução industrial. Outros alimentos, como o chocolate substituíram o ovo animal. Nasceu assim, a tradição pascal que nos cerca de alegria.
Rachel Lopes é chef de cozinha e possui descendência céltica portuguesa. Atua como terapeuta em Homeopatia, Cura Céltica, Sistemas Florais, Reiki, Frequências e Sistema Arcturiano de Cura Multidimensional, no Rio de Janeiro e em consultas online. Agendamentos por e-mail. Saiba mais: www.cozinhadojardim.com
Saiba mais sobre mim- Contato: contato@cozinhadojardim.com