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4 passos para a mudança de hábitos de vida

Neurociência ajuda a definir planejamento para promover mudança de hábitos de vida. Entenda tudo sobre e comece a praticar

Atualizado em

A mudança de hábitos de vida pode depender de ações sucessivas, por vezes até diárias, para que possamos alcançar nossa meta. E essa lógica vale para qualquer mudança, independentemente do grau de dificuldade.

Dentro desse viés, é interessante percebermos que o raciocínio contrário também é válido. Ou seja, se não estamos obtendo o sucesso desejado, devemos nos concentrar em quais hábitos estão impedindo um melhor desempenho. Isso vale, portanto, para projetos profissionais, reserva financeira ou, até mesmo, organização para dormir mais cedo.

E isso pode ser bem menos complicado do que parece. A seguir, descubra como planejar sua mudança de hábitos de vida de forma simples e prática.

Mudança de hábitos segundo a neurociência

Conforme a neurociência, um hábito em si é composto por pequenos hábitos associados. Isto é, cada fragmento da ação compõe o hábito como ele é visto e praticado em termos mentais ou comportamentais. Assim, ele fica altamente cristalizado na nossa vida, agindo anos ou décadas da mesma forma.

Considerando esses aspectos, devemos conceber que a mudança de hábitos de vida deve ter um planejamento. A ideia é facilitar o processo de transformação e identificar os pontos centrais que precisam do nosso trabalho inicialmente.

Os 4 passos para a mudança de hábitos

Considerando o que falamos até aqui, o planejamento da mudança de hábitos de vida fundamenta-se em 4 passos:

1. Observar a si própria(o)

A identificação da interferência de um hábito em um objetivo ocorre somente quando observamos nosso comportamento. Nesse sentido, a respiração consciente e a meditação mindfulness podem nos ajudar a perceber mais claramente os aspectos que precisamos melhorar.

2. Listar os hábitos nocivos

Muitas vezes, queremos implementar novos hábitos, mas esquecemos de reduzir os hábitos nocivos que dificultam o alcance de um determinado objetivo. Por isso, para facilitar o processo, faça uma lista das ações que você identifica como prejudiciais.

3. Mudar um hábito de cada vez

Feita a identificação dos hábitos nocivos, o ideal é escolhermos aquele que mais nos impacta atualmente e focarmos na sua mudança. Faça isso aos poucos, até o último item da sua lista.

4. Aceitar as recidivas

Por tratar-se de um fenômeno muito arraigado em nosso cérebro, é interessante trabalharmos nossa aceitação perante ocorrências dos maus ou velhos hábitos. Reconheça o lapso e siga em frente, visando ao desenvolvimento gradual da mudança de hábitos.

+ Descubra em que se baseiam os hábitos de vida

Vista do início da caminhada, a mudança de hábitos pode parecer quase impossível. Porém, quando a vemos fragmentada, como explicamos aqui, percebemos que ela é bem menos assustadora do que aparentava.

Todo caminho começa com o primeiro passo. E, quanto mais cedo você começar, mais tempo terá para desfrutar dos benefícios de seus hábitos saudáveis.

Marcelo Anselmo

Marcelo Anselmo

Fisioterapeuta e Professor de Educação Física; Mestre em Educação; MBA em Marketing; Especialista em Gerontologia; Certificado em Gerenciamento de Estresse; Especialista em Mindfulness e Mindful Eating. Contato: marcelo@plenitudebemestar.com.br

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